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quarta-feira, 17 de junho de 2009

A nova era do beisebol

Todos nós já acompanhamos alguma exibição de telecatch na TV. Se você for mais velho, lembrará dos anos de Teddy Boy Marino e Fantomas se digladiando. Eu sou do tempo de Diesel, Undertaker, Doink, Shawn Michaels e muitos outros astros da WWF (sim, WWF e não WWE, como ela é conhecida hoje por causa de um pedido judicial da ONG ambiental) quando ela era transmitida pela falecida Manchete.

Era tudo muito divertido, no entanto todos sabíamos que se tratava de armação. A grosso modo, era na verdade uma novela onde ficávamos esperando quem seria o mocinho ou o vilão da vez em meio às mais diversas acrobacias e (simulações de) golpes.

Não é isso que se espera de uma liga esportiva profissional. É até por isso que ninguém hesita em deixar o telecatch de fora de qualquer lista séria de esportes.

O beisebol na grande maioria das vezes entra na lista. O esporte existe profissionalmente desde 1869, com a fundação do Cincinnati Red Stockings. A Major League Baseball (MLB) é a competição mais importante em âmbito mundial e o jogo das bases, luvas e tacos é popular em outros países, como México, Japão, Venezuela, República Dominicana e Cuba.

Uma das acepções que comumente se atribui a um esporte é valorização da aplicação física e mental para a conquista de vitórias. A vitória é um elemento fundamental e definidor do esporte por sua imprevisibilidade. Um time ou indivíduo menos cotado, mas bem preparado, pode vencer um favorito da véspera.

Quando essa aplicação física é subvertida por meio do uso de drogas, nos sentimos manipulados. Mas não da mesma maneira que no telecatch, pois neste já esperamos um entretenimento sem obrigação com os ideais esportivos. Quando isso acontece no beisebol o gosto fica amargo.

O diário americano The New York Times publicou nesta terça-feira (16/6) uma lista de 104 jogadores que usaram drogas em 2003. Essa lista foi gerada a partir dos primeiros exames antidoping realizados pela MLB naquele ano. O documento deveria ter sido destruído pelo sindicato dos jogadores, mas não foi e acabou nas mãos de agentes do governo americano. O principal nome da lista é Sammy Sosa, jardineiro direito que se aposentou em 2007.

O grande momento da carreira do dominicano foi em 1998 quando ele, à época no Chicago Cubs, e o primeira base Mark McGwire, jogando pelo Saint Louis Cardinals, começaram a bater home-runs alucinadamente e iam cada vez mais se aproximando do recorde de Roger Maris, que bateu 61 HRs em 1961. No fim, ambos conseguiram e ultrapassaram o recorde. Sosa terminou com 66 e McGwire com um ainda mais impressionante número de 70.

É interessante notar que essa batalha de home-runs foi extremamente conveniente para a MLB, pois ela ocorreu quatro anos depois de uma temporada que não se concluiu por causa de greve dos jogadores. O beisebol assim, mais ou menos como o hóquei hoje, estava em baixa. O interesse gerado pelos HRs de Sosa e McGwire foi fundamental para que a Major League voltasse aos holofotes com toda a força.

Ao longo do tempo, porém, foi se descobrindo que estes dois e outros grandes batedores como Manny Ramirez, Rafael Palmeiro, Alex Rodriguez, Barry Bonds – que bateu o recorde em 2001, com 73 quadrangulares – e vários outros mais ou menos cotados tiveram algum envolvimento com as drogas melhoradoras de perfomance.

A história do beisebol é extensa e alguns de seus períodos são conhecidos como “eras”. É o caso da Era da Bola Morta, que correu de 1900 até 1919 com a aparição de Babe Ruth, onde os jogos tinham placares baixos e os home-runs eram raros. Ou a Era da Expansão, que foi do fim dos anos 50 até o começo dos 70, onde alguns times se realocaram e outros surgiram.

Até o aparecimento dessas denúncias, o passado recente do beisebol era colocado como a Era da Potência. Hoje, o termo usado é bem mais desonroso. Estaríamos vivendo a Era dos Esteróides.

É ainda mais repulsivo o argumento que alguns tentam usar. O artigo de Howard Bryant nos mostra a “defesa Alex Rodriguez” utilizada por jogadores, torcedores e até alguns eleitores que escolhem quem deve ir para o Salão da Fama do beisebol.

Essa “defesa” afirma que os jogadores na verdade foram pegos como “parte de uma cultura”, como se os esteróides simplesmente aparecessem no ar como uma doença contagiosa e que eles se drogavam sem malícia. Quando na verdade os indivíduos que deveriam valorizar a aplicação física e mental usaram de seu poder e proeminência para criar uma cultura de esteróides. Eles não apenas mentiam. Eles se aproveitaram da conivência de toda uma indústria – e dos torcedores e da imprensa, deve-se deixar bem claro – para subverter os valores que regem o esporte.

Assim, a vitória passa a perder o seu valor. Assim, o beisebol é vitimado e padece do mesmo gosto amargo que atinge o ciclismo. E dessa maneira, parece tão imprevisível quanto o encontro entre o mocinho e o bandido numa luta de telecatch.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

O Jogo do Dia: 18/7/2008

Mantendo o rítimo

Os Mets bateram os Reds num jogo tomado pelas viradas de placar. O time do interino Jerry Manuel contou com a força de seu ataque num momento decisivo. Na nona entrada, perdendo por 8 a 6, seus comandados foram capazes de virar o jogo para 10 a 8 e assim alcançar os Phillies na liderança do Leste da Liga Nacional. David Wright, Fernando Tatis e Carlos Delgado foram os rebatedores que impulsionaram as 10 corridas da equipe do Queens.

Johnny Cueto e Johan Santana começaram de maneira relativamente tranqüila. Mas já na segunda entrada, Santana enfrentaria uma situação de bases cheias. Na quarta entrada o jogo esquentaria. Na parte alta, Delgado bateria um HR de duas corridas, impulsionando Carlos Beltrán ao home plate. A resposta viria imediatamente depois, na parte baixa. Uma atuação desastrosa de Santana nessa entrada possilibitaria a anotação de cinco corridas por parte de Cincinnati. Adam Dunn e Edwin Encarnación bateriam HRs. Jay Bruce e Jeff Keppinger impulsonariam mais três corridas e agora a equipe da casa imporia três corridas de vantagem. Reds 5-2.

Isso de maneira nenhuma significaria derrota para os Mets. David Wirght diminuiria a diferença na entrada seguinte impulsionando duas corridas. Na baixa da entrada, Carlos Muniz substituiria a Santana. Na sexta entrada, seria a vez do relevista Jeremy Affeldt entrar no lugar de Cueto. O dominicano seria sacado por permitir a virada dos Mets para 6 a 5 após permitir um HR de Tatis.

Na baixa da sétima entrada, o Mets já estava com seu quarto arremessador do dia, Aaron Heilman, que deixou as bases lotarem. Ele seria sacado e deixou a batata quente nas mãos de Scott Schoeneweis, que nada pôde fazer quando o catcher Javier Valentín impulsionou as três corridas que poderiam levar os vermelhos à vitória. 8 a 6. E aí chegou a última entrada.

A útlima entrada começou com a entrada do pitcher Francisco Cordero. Sobre cordero recairia o destino final dos Reds. A derrota. Wright primeiramente bateria um HR de duas corridas empatando a partida. Logo após, com a primeira e a terceira bases ocupadas, Carlos Delgado acertaria uma bela rebatida que colocou Carlos Beltrán no homeplate virando a partida para 9 a 8. O prego final no caixão seria a rebatida de Fernando Tatis que colocaria Damion Easley com uma corrida. Na parte baixa da entrada, Billy Wagner salvaria a partida e garantiria a vitória.

Essa vitória faz com que os Mets alcancem dois feitos. A equipe rival dos Yankees conseguiu conectar sua primeira série de dez vitórias conscecutivas desde 1991 e, pelo menos até a noite de hoje, os metropolitanos dividirão a liderança do Leste da Liga Nacional.

New York Mets 10
Cincinnati Reds 8

Great American Ballpark, Cincinnati

Vencedor: D. Sanchez (4-1)
Perdedor: F. Cordero (4-2)
Salvador: B. Wagner (23)

Corridas

-4ª, NY Mets: Carlos Delgado bate HR e impulsiona Carlos Beltrán (2-0)
-4ª, Cincinnati: Adam Dunn bate HR (2-1)
-4ª, Cincinnati: Edwin Encarnación bate HR (2-2)
-4ª, Cincinnati: Jay Bruce bate dupla e impulsiona David Ross (2-3)
-4ª, Cincinnati: Jeff Keppinger bate tripla e impulsiona Johnny Cueto e Jay Bruce (2-5)
-5ª, NY Mets: David Wright bate simples e impulsiona Brian Schneider e Nick Evans (4-5)
-6ª, NY Mets: Fernando Tatis bate HR e impulsiona Carlos Delgado (6-5)
-7ª, Cincinnati: Javier Valentín bate dupla e impulsiona Edwin Encarnación, Joey Votto e David Ross (6-8)
-9ª, NY Mets: David Wright bate HR e impulsiona Argenis Reyes (8-8)
-9ª, NY Mets: Carlos Delgado bate simples e impulsiona Damion Easley (9-8)
-9ª, NY Mets: Fernando Tatis bate dupla e impulsiona Damion Easley (10-8)

-TC Muniz Relvas

quinta-feira, 20 de março de 2008

Os nomes das equipes das ligas americanas - Parte 2: MLB

Prosseguindo com a série sobre a origem dos nomes das franquias das ligas americanas, é a vez da Major League Baseball.

Atlanta Braves
-A equipe que hoje é baseada em Atlanta passou de 1871 a 1952 na cidade de Boston e de 1953 a 1965 em Milwaukee. Nesse meio tempo foram utilizadas seis denominações. O nome Braves foi o mais utilizado: de 1912 a 1935 e de 1941 até hoje. O nome Braves representa um guerreiro índio. A denominação foi idealizada pelo proprietário James Gaffney, membro da sociedade política de Tammany Hall. Essa sociedade tinha como símbolo o líder nativo-americano Tamanend da nação Lenni-Lenape.

Arizona Diamondbacks
-Em 1995, o empresário Jerry Colangelo, dono dos bem sucedidos Phoenix Suns da NBA, queria trazer uma franquia do beisebol para sua cidade. Seu otimismo era tão grande que antes mesmo da MLB garantir esse direito, ele decidiu realizar um concurso para a escolha do nome. O nome vencedor foi Diamondback que representa um tipo de cascavel (Crotalus atrox) que é nativa da região do Arizona e é famosa por inocular uma grande quantidade de veneno na sua mordida.

Baltimore Orioles
-O corrupião-de-baltimore (Baltimore Oriole) é o pássaro que empresta sua figura para o time de Maryland. A ave tem esse nome pois o macho da espécie possui as mesmas cores do brasão de armas de Cæcilius Calvert, o 2º Barão de Baltimore. Em homenagem a ele que a cidade foi batizada.

Boston Red Sox
-O nome completo do time era Boston Red Stockings. Red Stockings (Meias Vermelhas) se referem ao fato da equipe ser a única a usar uma cor bem distinta em seus pés. Porém, esse nome era tido como muito longo para as manchetes dos jornais que preferiram a forma "Sox". O nome pegou e hoje é a denominação oficial do time. O nome Red Stockings fora utilizada por pelo menos dois times pioneiros do beisebol do século 19: os Cincinnati Red Stockings e outra equipe de Boston.

Cincinnati Reds
-Semelhante ao caso acima. Inicialmente eram os Cincinnati Red Stockings. Em 1890 passou a usar a denominação atual. Durante o período de 1953 a 1958 foram chamados de Redlegs.

Chicago Cubs
-Cub é uma palavra em inglês para designar um filhote de urso, leão ou outro predador. O apelido veio em 1902, quando um jornalista percebeu que o treinador Frank Selee estava trabalhando com muitos jovens na equipe. Logo, a equipe abandonou a denominação White Stockings e pasou a utilizar o termo que perdura até hoje.

Chicago White Sox
-Assim como Boston, a equipe alvinegra de Chicago começou denominada como White Stockings. O nome foi escolhido pois remonta a um antigo nome usado pelo rival Chicago Cubs. A diminuição do nome para White Sox se deu através das manchetes do Chicago Tribune que encurtava o nome do time. Em 1904, a equipe adotaria oficialmente essa denominação.

Cleveland Indians
-Durante a primeira década do século 20 até 1915, a equipe de Cleveland teve em seus quadros como jogador e depois como técnico Napoleon Lajoie. Ele era tão influente que a equipe se nomeava como os Cleveland Naps. Mas Lajoie foi embora e a equipe precisava de um novo nome. O índio foi a referência escolhida. Alguns dizem que a escolha foi uma reverência a Louis Sockalexis, um nativo-americano que jogou em Cleveland de 1897 a 1899. Mas o motivo muito mais provável foi para seguir a moda adotada pelo Atlanta Braves, que havia acabado de levar sua primeira Série Mundial.

Colorado Rockies
-O estado do Colorado está situado nas Montanhas Rochosas (Rocky Mountains). Rockie seria um morador dessa área.

Detroit Tigers
-No século 19, a cidade de Detroit possuia a unidade militar Detroit Light Guard, que era conhecida como os "Tigers". Essa unidade teve importância em algumas batalhas da Guerra Civil Americana e na Guerra Hispano-Americana.

Florida Marlins
-Sem nenhum motivo especial exceto pelo fato de que Miami é uma cidade litorânea, o peixe Marlim foi escolhido como símbolo dessa franquia.

Houston Astros
-Além da cidade ser sede de Centro Espacial Lyndon Johnson da NASA, os Astros jogaram no Astrodome de 1965 a 1999. Antes de se relacionar com as estrelas e galáxias a equipe se denominou como os Houston Colt .45s em homenagem a "arma que ganhou o Oeste".

Kansas City Royals
-Desde 1899, a cidade de Kansas City é sede do American Royal. Trata-se de um evento de demonstração de bois e cavalos realizado nos meses de outubro e novembro.

Los Angeles Angels of Anaheim
-O interessante a respeito dessa franquia é que em momento algum ela mudou seu apelido. Angels é um nome muito conveniente para um time baseado em Los Angeles. Los Angeles significa "Os Anjos" em espanhol. O nome é em espanhol pois a Califórnia foi primeiramente colonizada pelo povo ibérico. O que mudou na história dos Angels foi a cidade. De 1961 a 1965 a equipe jogou em Los Angeles. A partir de 1966 até 1996 o time se mudou para Anaheim e se tornou os California Angels. Em 1997, a equipe se identificaria mais com a cidade se tornando os Anaheim Angels. Até aí tudo bem. Mas em 2004, mesmo ainda baseados em Anaheim (e onde estão até hoje), os Angels decidem pela mudança para o atual nome sob o pretexto de honrar o passado. A decisão gerou muita controvérsia.

Los Angeles Dodgers
-Desde 1883 na cidade de Nova York, os Brooklyn Dodgers ganharam esse nome por causa do termo "Trolley Dodger" (numa tradução livre: "andadores de bonde"). Essa expressão era usada pelos moradores de Manhattan tirando sarro dos moradores do Brooklyn pois neste bairro havia a predominância dos bondes. Quando a equipe se mudou para a costa oeste o nome se mantêve.

Milwaukee Brewers
-O nome honra a tradição cervejeira da cidade (brewer é cervejeiro em inglês). Além de ser um nome utilizado pelos antecessores da atual equipe de Wisconsin.

Minnesota Twins
-Se refere a área das "cidades gêmeas" (twins) entre Saint Paul e Minneapolis, que é onde a franquia está baseada.

New York Mets
-A equipe do Queens surgiu para preencher o vácuo deixado pela Liga Nacional em Nova York, uma vez que Giants e Dodgers não mais jogavam na grande maçã. Um concurso foi arranjado. Entre os finalistas estavam Bees, Burros, Continentals, Skyscrapers, Jets e Skyliners. O nome Mets acabou vencendo por três motivos: poderia ser relacionado ao nome oficial do time "New York Metropolitan Baseball Club Inc."; poderia ser relacionado aos primeiros New York Metropolitans que jogaram na década de 1880 e o nome cabia com facilidade nas manchetes dos jornais.

New York Yankees
-Primeiramente chamados de New York Highlanders por causa da elevada localização de seu estádio (numa tradução livre Highlander é o "morador de terras altas"), o Hilltop Park, e em homenagem a unidade militar britãnica dos Gordon Highlanders (o que fazia sentido já que o presidente de 1903 a 1906 era Joseph Gordon). Em 1913 a equipe se mudou para o Polo Grounds e o nome Highlanders não fazia mais sentido. Então adotou-se o nome pelo qual a mídia já o tratava corriqueiramente: Yankees. Esse nome era utilizado pois ianque é sinônimo com americano (a Liga Americana na qual o time de Nova York joga).

Oakland Athletics
-O nome se originou na década de 1860 quando a equipe ainda jogava em Filadélfia sob o nome de Athletic Club of Philadelphia.

Philadelphia Philies
-Uma simples menção à própria cidade.

Pittsburgh Pirates
-Os Pittsburgh Alleghenys (esse nome em virtude da cidade vizinha de Allegheny. Esta cidade seria anexada por Pittsburgh em 1907) por três vezes se fundiu a clubes que estavam em falência para poder absorver os melhores jogadores em seus quadros. Essa prática não foi protestada até que o clube se fundiu com os Pittsburgh Burghers. Os Burghers eram de uma outra liga e no caso da falência destes, os jogadores iriam para os clubes dos quais se originaram se eles fizessem uma reserva. O conceituado segunda-base Lou Bierbauer havia jogado pelo Philadelphia Athletics, mas estes não fizeram reserva. Resultado: Os Alleghenys ficaram com ele. Os Athletics fizeram um protesto formal, classificando esse episódio de "pirataria" praticada pelo time de Pittsburgh. Pittsburgh levou na esportiva e se admitiram como os Piratas. Apelido que carregam até hoje.

Saint Louis Cardinals
-Em 1899 a equipe dos Saint Louis Perfectos (anteriormente Brown Stockings) estava jogando em uniformes totalmente vermelhos. Quando Willie McHale, do St. Louis Republic, ouviu uma moça dizer, "Mas que belo tom de cardeal", o novo apelido foi usado em sua coluna e caiu no gosto dos torcedores do time do Missouri. O cardeal (cardinal) é um pássaro notado por sua coloração rubra.

San Diego Padres
-A atual equipe de San Diego repete a denominação adotada por uma antecessora que atuou nas minor leagues de 1936 a 1968. O nome "padre" existe em língua inglesa para denominar especificamente o capelão que atende às forças militares. A ligação do Padre com San Diego no entanto não foi encontrada por esse blog.

San Francisco Giants
-A exemplo dos Dodgers, os Giants começaram em Nova York e depois se mudaram pra costa oeste. Em 1885, após uma grande vitória dos então New York Gothams, o técnico, e também um dos proprietários, Jim Muthrie entrou efusivamente nos vestiários e fez a seguinte declaração: "My big fellows! My giants!" ("Meus grandes amigos! Meus gigantes!"). O resto é história.

Seattle Mariners
-O nome veio para refletir a cultura litorânea que se baseia nessa cidade do estado de Washington.

Tampa Bay Rays
-No início a equipe era os Tampa Bay Devil Rays. Devil Ray é um nome comum para as jamantas, um animal marinho realtivamente comum na baía de Tampa. A temporada de 2008 será a primeira na qual o time de Tampa joga sem o Devil no nome. Só essa subtração muda totalmente o sentido do nome. Os Rays agora se referem a raios de sol. O acionista majoritário Stuart Sternberg disse que "Nós somos agora os 'Rays' (raios) - uma luz que se irradia da baía de Tampa para todo o estado da Flórida".

Texas Rangers
-Essa equipe de Arlington pega seu nome emprestado de uma renomada força policial do estado, os Texas Rangers. Ranger em inglês é "guardião".

Toronto Blue Jays
-Mais um time que adota um pássaro como seu símbolo. O gaio-azul (blue jay) foi escolhido após um concurso para batizar a nova equipe que surgiria em 1977. O nome foi escolhido tanto por ser o preferido do público quanto por apresentar a palavra "blue" que está na principal cerveja da cervejaria Labatt. A empresa foi a primeira proprietária do time.

Washington Nationals
-O time da capital federal ostenta uma clara noção de patriotismo, além de honrar duas equipes do passado do beisebol que já utilizaram o mesmo nome.

No próximo post, as franquias da National Football League e as explicações de seus nomes.

-TC Muniz Relvas